Quais itens no carro blindado requerem mais manutenção?

Quando temos um “blindado” tudo de certa forma muda, dirigir, bater a porta, abaixar os vidros, e também muda a rotina de manutenção, então vai algumas dicas.
Vamos começar pelos vidros isso porque, depois de algum tempo, que pode variar de acordo com o modelo, tipo e qualidade do material da blindagem, e também os cuidados tomados pelo proprietário, os vidros sofrem um processo chamado delaminação.
Isso pode acontecer após três, cinco ou até uma década de uso. Atualmente, já há blindadoras que oferecem dez anos de garantia. A delaminação acontece quando há um deslocamento das lâminas de vidro ou do policarbonato que compõe a proteção balística, gerando bolhas de ar nos vidros ou até fazendo-os perder a transparência.
Ainda relacionado aos vidros, o motor elétrico que faz as janelas subirem e descerem normalmente é trocado quando o carro é blindado, pois o peso extra pede um motor mais potente. Mesmo assim, com o passar do tempo, manutenções são necessárias.
Afinal, imagine ter um carro blindado, mas, ao descer o vidro para tirar um tíquete no guichê eletrônico de um estacionamento, ele acaba não fechando por falta de manutenção? Com o vidro aberto, toda a proteção vai por água abaixo.
Pastilhas de freios também estão entre os itens que mais precisam de cuidados extras. Devido ao peso extra causado pela blindagem, que pode chegar a até 200 kg, as pastilhas se desgastam a uma velocidade maior do que em um carro sem a proteção balística.
Muito se fala que a blindagem da carroceria é vitalícia, mas ela não está livre de manutenções. Por isso, na revisão, as empresas costumam fazer testes de infiltração e de alinhamento, por exemplo.
Amortecedores e molas como itens que requerem atenção. Assim como os freios, eles sofrem com o peso a mais do carro.
Recomenda-se que a cada 40.000 ou 50.000 km rodados os amortecedores das portas e porta-malas sejam trocados. Verificar o alinhamento das portas também é outra prática constante que se deve ter com o carro blindado.